“É novamente primavera. A Terra é como uma criança que conhece poemas de cor.”
Rainer Maria Rilke
O Brasil tem mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Aqui é o país da jabuticaba e do consórcio. Foi um brasileiro que teve a ideia do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O Tratado de Tordesilhas dividia essa terra em duas bandas: a esquerda seria dos espanhóis e a direita, dos portugueses. Não deu certo e, até hoje, ninguém entende como mantivemos nossa língua (nossa sim, porque o português do Brasil é muito mais bonito do que aquele de Portugal!), nossa identidade, nossa alegria e vivacidade. Tudo isso faz do Brasil uma nação especial. Aqui, não são os hipsters da Faria Lima que trazem a evolução. Não.
Em 2014, saímos do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Três horas e vinte minutos depois, aterrissamos em São Luiz do Maranhão. Dali, um ferry-boat, atravessando a baía de São Marcos. São mais duas horas. Em Cujupe, nos esperam o filho de um fazendeiro e um padre. No Brasil, tem sempre alguém te esperando com um café, pão de queijo, bolo. Ou, uma carona. De Cujupe, se pegarmos a estrada à esquerda, vamos para Alcântara, que entrou no mapa mundi por causa da Teoria da Relatividade Geral, proposta por Einstein em 1915 e confirmada em Alcântara, em 1919. Se pegarmos à direita, vamos chegar em Cândido Mendes, depois de 5 horas de viagem em uma das piores estradas do planeta. É ali, em uma pensão que parece a casa do relojoeiro maluco, em Alice no País das Maravilhas, que vamos passar os próximos dias. Chegamos? Não!!!
De Cândido Mendes, mais 2 ou 8 horas -dependendo da chuva, do carro, dos acidentes- e chegamos a Nunes Freire, mais especificamente, à Fazenda 7 irmãos, uma das três áreas do Maranhão cuja floresta amazônica está totalmente preservada. No estado, restam apenas 3% da floresta original.
Ali, encontramos Frederico Pontarolo, um homem alto, claro, de cabelos completamente brancos, sinal de seus 85 anos de vida. É para ele e sua família que apresentamos a ideia de gerar, além de créditos de carbono, créditos de vida. E é ali, no Brasil mais profundo, que um homem do século passado inova. Além dos créditos de carbono, o Projeto Pontarolo tem hoje outorgados 176.190 créditos de preservação de vida, que podem ser aposentados por indústrias que queiram neutralizar suas emissões negativas; seja a produção de glifosato até aquela de aço, produtos de limpeza, hospitais ou qualquer ciclo produtivo antrópico.
O que transforma o custo envolvido na neutralização de emissões antrópicas em investimento, é a mudança de perspectiva: a aposentadoria de créditos ZerO2Nature, gera a criptomoeda DTUcoin (DTX)s. O ônus tornado bônus.
Como se vê, não foi um hipster da Faria Lima que ficou empolgado com a possibilidade de monetizar deseconomias. Foi um senhor de 85 anos, a 16 horas de distância da da famosa avenida paulistana, que o fez.
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