Artigo Prisma Planck E


Uma Realidade Comfortável


Local: São Paulo, Brasil
Data publicação: 2023-01-23
Date modificação: 2023-01-23
Tempo de leitura: 00:01:23
Uma Realidade Comfortável

“Estamos inventando.  O mundo, o universo, a vida, a realidade.
Especialmente a realidade.”
Tom Robbins

 

Para um cientista, a luz é uma função matemática.  Para um observador, a onda que permite a observação.  Para um sibarita, infinitos grãos que lhe causam prazer, quando encontram sua pele, sob o sol da Toscana.

Mas, onde está, a realidade?

Para Niels Bohr, onda e partícula são duas manifestações complementares de um mesmo fenômeno.

Em seu Princípio de Complementaridade, Bohr demonstra que a realidade não é dual, mas o resultado de interações experimentais.  Ou seja, para que tudo faça sentido, desenvolvemos conceitos.  Assim, a partícula –qualquer partícula- não é um objeto que tem massa ou carga, ou mesmo spin (momento angular ou as características de rotação de um corpo), mas potencialidades fractais camaleônicas, que assumem a condição de acordo com as circunstâncias.

É importante ressaltar que o fóton não é jamais onda e partícula.  É algo que aparece no contexto, na eventualidade, conforme suas características e desaparece, na ausência destas.

Quando falamos de um elétron, por exemplo.  Não podemos dizer que ele tenha massa, carga ou spin que lhe são próprios.  Então, como podemos afirmamr que nossos corpos nos pertencem?

Não podemos.  O fazemos dentro de um Consensus, uma apreensão de granulação grosseira daquilo que definimos como realidade.

Trazendo a conceituação da realidade de  Chandrakirti para a física, o elétron não é suas propriedades; ele não é outra coisa além de suas propriedades; ele não é o fundamento de suas propriedades; suas propriedades não o fundamentam; ele não é o proprietário de suas propriedades; ele não é apenas a junção de suas propriedades e finalmente, ele não é forma de suas propriedades.

E se o elétron não tem uma existência que lhe seja própria, isso não quer dizer que ele não existe.

São nossas designações conceituais que lhe conferem existência.

Precisamos tanto do conforto da realidade, que criamos um mundo perene e material, para o qual nascemos e morremos.  Quando a realidade pode bem sermos porções de consciências interrelacionadas e eternas concebendo a realidade.  Uroborus.


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Palavras Chave

  • mecânica quântica
  • Niels Bohr
  • Princípio da Complimentariedade
  • Uroborus
  • uma realidade descomfortável

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