Artigo Prisma Planck E

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Um Breve Conto de Fadas

A teoria da Grande Explosão não diz nada sobre o que
explodiu, por que explodiu ou o que aconteceu antes de explodir.”
Alan Guth

 

Em tempos de quinta força, vamos tentar entender as quatro.

O Modelo Padrão foi tão longe, que a correspondência entre aquele férmion e aquele bóson, manifesta em glúons, múons, neutrinos e quarks, expande-se para não-partículas, para entidades batizadas de spartículas ou squarks, selétrons, fotinos, gravitinos e até –pasmem- higgsinos.  E tudo ficou tão absolutamente complicado, desconexo e sem sentido que os físicos experimentais foram obrigados a encontrar um refúgio e este, manifesta-se no mito da criação.

Não, não Adão e Eva.  Outro mito.

Era uma vez uma explosão tão violenta, que deu origem a temperaturas tão altas, que todas as forças, toda a matéria, não eram senão uma coisa só.

Daí, a explosão esfriou, na forma de Universo.

Aquela coisa só que, insistimos em tratar por simetria, rompeu-se.  A superforça tornou-se em quatro.  O gás primevo, formado de elétrons, neutrinos, quarks e fótons deu origem à matéria.

Os quarks combinados originam prótons e nêutrons que unem-se em núcleos; enquanto os elétrons orbitam esses núcleos; ocasionando pristinos hidrogênio e hélio; que unem-se para formar estrelas que, ganhando complexidade, formam os metais mais pesados.E mais átomos, moléculas, organismos, vida, senciência, consciência, epiciência.

E só o que a ação conjunta de nossos cérebros e metabolismo permite-nos alcançar, é a eterna busca pelo simétrico.

Um conto de fadas.

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