“Qui giace l’Aretin poeta tosco, di tutti disse mal
fuorché di Cristo, scusandosi col dir: non lo conosco.”
Paolo Giovio
Pietro Aretino era um azedo. Tanto, que recebeu do também poeta contemporâneo Paolo Giovio a sugestão de epitáfio acima, que traduzo: “Aqui jaz o Aretino, poeta tosco, que falou mal de todo mundo menos de Cristo, com a desculpa: não o conheço.”
Minha mãe, me chama de Pietra.
Evidente que, a autoindulgência força uma comparação muito mais lisonjeira. Eu me vejo muito mais no caminho do questionamento de Søren Kierkegaard.
Eu questiono absolutamente tudo. Inclusive os temas que me são caros. Principalmente os temas que me são caros. E tive dois mestres fantásticos.
Franco Tomasi e Valentine Telegdi. O primeiro, meu pai e o segundo, meu orientador em mecânica quântica,.
Tomemos por exemplo um tema que fala diretamente a meu coração e, portanto, trato com olhos de águia: o hidrogênio verde.
Cerca de 68% do aquecimento global antrópico é causado pela queima de combustíveis em veículos automotores. Em um primeiro momento, parece bastante óbvio que a substituição dos insumos fósseis e mesmo dos complementares, na frota automotiva mundial, por células de hidrogênio seria uma excelente alternativa que –definitivamente- contribuiria para o arrefecimento global. Será?
Quando utilizamos gasolina, diesel, álcool ou biodiesel em nosso veículo, a queima do combustível produz CO2, cujo GWP (Potencial de Aquecimento Global) é igual a um.
Com as células de hidrogênio, só o que temos como gases de escape são o vapor d’água e íons de hidrogênio. Ocorre que, ao produzirmos íons de hidrogênio, estamos alterando o equilíbrio da atmosfera, uma vez que a presença deste, no ar seco natural, é de 0,5 parte por milhão. Estes íons, vão em busca de estabilidade e, seus parceiros mais afins são o oxigênio (H2O) e o carbono (CH4).
Ao unir-se ao carbono, os íons de hidrogênio formarão metano cujo GWP atual é 28. Ou seja, o metano contribui 28 vezes mais do que o dióxido de carbono com o aquecimento global!
Se estamos falando de cem mil ou um milhão de veículos, ok. Mas e se a coisa pega? Acho que minha dúvida é legítima e estou em contato com feras da área. Assim que tiver uma resposta satisfatória, escrevo um artigo.
Em tempo: torço muito, por uma resposta satisfatória.
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