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Se Uma Árvore Cai na Floresta

“Antes, fui um homem que sonhava ser uma borboleta

ou, agora, sou uma borboleta que sonha ser um homem?”

Chuang Tzu

 

“Se uma árvore cai na floresta e não há ninguém está lá para ouvir, ela faz barulho?”  Este exercício filosófico proposto por George Berkeley, assemelha-se tanto a um koan, que é basicamente tratado como tal, nas pesquisas do google.

A primeira relação entre física de alta energia e o Tao foi brilhantemente proposta por Fritjof Capra, em 1975.

A relação da mecânica quântica com a realidade segue fielmente a escola que começa em Capra.

Tanto no Budismo, como na física de alta energia, nada existe em si.  Se para o mestre budista as diferentes espécies de vida vivem irrealidades paralelas, resultado da interrelação de seus metabolismos com o exterior, o mecânico quântico constata que a realidade é simplesmente a estabilidade de interrelação de padrões.

Tanto para um quanto para outro, a realidade última não é senão o resultado das projeções mentais refletidas na rede neural de cada espécie.

Assim, a árvore que cai na floresta faz barulho para os metabolismos não apenas que possuem os sentidos para captar sons, mas principalmente, por aqueles onde o arcabouço que envolve a percepção do som está desenvolvido.

Em último caso, a árvore, sua queda, o barulho decorrente ou sua ausência não fazem mais sentido do que a borboleta sonhando ser homem.

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