“A mecânica quântica descreve a Natureza como absurda, a partir do senso comum. E ainda assim, satisfaz solidamente todos os requisitos da experiência . O que espero, é que você possa aceitar a natureza pelo que ela é. Absurda.”
Richard P. Feynman
Para os realistas da mecânica quântica, a proposição dos idealistas liderados pelo mecânico quântico Eugene Wigner, onde a relação entre uma partícula e o aparelho medidor –que ocorre à velocidade da luz- e o lapso de tempo entre o momento em que esta informação atinge o olho do observador e é transmitida pelo nervo óptico ao cérebro via neurônios, em uma operação que leva fração de segundo, mas não é instantânea, conduz a uma situação que, dentro da lógica, é absurda.
E o determinismo proposto pela necessidade de uma consciência que guie a experiência, proposta por Wigner torna-se ainda mais bizarro quando, por exemplo, focamos na avaliação dos resultados das experiências, que pode ocorrer meses após sua realização. Evidentemente, é somente neste estágio que a consciência humana apreende tal conteúdo.
Não que a proposta dos realistas seja mais palatável.
Para estes, a redução da função de onda resulta da interrelação de partículas sólidas, o que foge completamente da essência da mecânica quântica.
Os realistas ou materialistas, afirmam que o papel do equipamento medidor independe completamente de qualquer tipo de consciência, inclusive –ou principalmente- aquela do observador. O que contraria frontalmente o Princípio da Incerteza, de Heisenberg.
Para explicar a redução da onda, os realistas afirmam que a função (da onda) e o aparelho medidor evoluem juntos, para a única possibilidade que pode concretizar-se.
Assim, para a Academia, a redução da função de onda permanece um mistério.
Há pouco ocorreu-me que, se considerarmos a existência dual da partícula -ainda que haja muito mais matéria do que antimatéria no Universo- e adicionarmos ao contexto o entrelaçamento quântico, utilizando um das partículas gêmeas como medidor, poderíamos reduzir a onda através do mais básico dos princípios. Explico.
A medição de qualquer experiência no mundo quântico é feita por equipamentos construídos em nossa realidade e assim, seguindo a lógica do sistema de unidades, o resultado só pode ser errado, pois grandezas diferentes estão sendo empregadas. Ao tratarmos o dual da partícula como instrumento, talvez encontremos uma nova perspectiva.
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