“Poucos sabem o quanto é preciso saber para saber o pouco que sabem.”
Werner Heisenberg
A física clássica, ou Newtoniana, é sobre quantidade e determinação, em um mundo ideal. A mecânica quântica é sobre qualidade e amplitudes, em um mundo real.
Esses fatos parecem absurdos, uma vez que lidamos com a física clássica em nossa realidade e olha onde chegamos! Entretanto, foram as limitações desta física cartesiana, como por exemplo, a catástrofe ultravioleta, que nos levaram à mecânica quântica.
Um dos fundamentos mais ilustres desta física que ainda grandemente nos escapa, é o Princípio da Incerteza.
Em 1927, Werner Heisenberg nos brinda com um princípio que traz no bojo uma fórmula que estabelece um limite para a medição apurada de variáveis complementares. Sim. Uma fórmula para medir a imprecisão. Bem-vindo à mecânica quântica.
Digamos que estou em meu laboratório, em companhia de...algo que manifestar-se-á como uma partícula eletricamente carregada; com spin e massa. Ou, aparecerá para mim como onda.
Já te disse que você é bem-vinda à mecânica quântica? Pois é. Prepare-se. Quando estou observando este algo, em meu laboratório, o fato de estar conscientemente observando algo, sobre o qual sei que existem duas possibilidades influi na manifestação (onda ou partícula).
É justamente a minha interrelação com a experiência que impede a medição precisa da posição e da velocidade –no caso daquele algo manifestar-se como partícula- do –digamos- elétron.
A energia de uma onda depende de seu comprimento de onda e este, determina o grau de precisão com o qual poderemos localizar o elétron. Se a energia da luz aumenta, o comprimento de onda diminui e os contornos do elétron aparecem.
São as partículas luminosas ou fótons que comunicam-se energeticamente com o elétron, perturbando seu movimento.
Ou seja: se reduzimos o foco na posição do elétron, os fótons de alta energia o perturbam e ele se move mais e com maior velocidade. Se focamos em fótons de menor energia, a perturbação é menor e fica mais fácil conhecermos a posição do elétron.
O mundo quântico não é dicotômico. Estamos sim, falando de um contexto onde elétrons (partículas) são observados em feixes de fótons (ondas) e manifestar-se-ão como ondas ou partículas. Evidentemente, a compreensão implica distanciamento da lógica aristotélica.
Poucos sabem o quanto é preciso saber para saber o pouco que sabem.
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