“O átomo ou partículas elementares não são reais, em si. Elas formam um mundo de potencialidades, de possibilidades; muito mais do que um mundo de coisas e fatos.” Werner Heisenberg
Infiro que a primeira vez que o Pedrinho Ardipithecus levantou a cabeça e viu aquele céu etíope, há quase seis milhões de anos, a coisa bateu.
A sensação de impotência, de pequenez, ante aquele negror pontilhado de luzes. Para mim, esta é a melhor definição da angústia ancestral que nos assola, vez por outra.
Um daqueles estudos terríveis, realizados do início até meados dos anos 1900 atestou que, se deixado à própria sorte em tenra infância, o homo chega a duas realizações. Sexo e Deus.
Vai daí a íntima relação da ciência com a religião. Sim, até mesmo Einstein propôs –erroneamente, dado o contexto- que Deus não joga dados.
Afinal, existe o Grande Relojoeiro proposto por Cícero, que passa por William Palley, enreda Voltaire, Descartes e Bernard le Bovier de Fontenelle; balança com Charles Darwin e desmorona com Richard Dawkins, ou é tudo obra do acaso?
Na mecânica quântica, a concepção de universos paralelos define o acaso verdadeiro, ou a suposta ausência de causa, ainda que indemonstrável, pois as consequências da incerteza e aquelas do caos determinista são de impossível distinção.
Se todas as escolhas realizar-se-ão, o acaso passa a inexistir. Da mesma forma que a moral: Se eu mato alguém nesta realidade, posso perfeitamente afirmar –perante o júri- que não o fiz, em todas ou pelo menos na maior parte de minhas manifestações dos multiversos.
Por outro lado, se os fenômenos não existem senão através de suas interdependências, é impossível separá-los sem que estes deixem de existir e aí, a morte por mim causada em um dos multiversos, simplesmente desmaterializa-se.
O acontecimento tautócrono de todas as possibilidades define o acaso verdadeiro.
Mas, como seria possível aventar a existência de fenômenos tais? Nenhum ser humano que opera sob as regras do Consensus, por mais extravagante que seja, tomaria o que foi aqui colocado como possível.
É onde se encaixa a frase de Werner Heisenberg, que abre este artigo. A mecânica quântica não é sobre lógica, realidade, Consensus. É sobre o incognoscível, o surpreendente, o inimaginável.
É sobre pessoas geniais que têm a humildade de curvar-se ante a magnitude da Natureza e observar. E aprender. Nec spe, nec metu, nec frustratio.
Para maiores informações sobre Prisma Planck E, entre em contato.
A missão do Prisma Planck E é promover ideias, produtos e teorias que ainda não chegaram ao mainstream, conforme capturado em nosso primeiro comunicado Excêntricos e suas Soluções Geniais.
Inscreva-se para receber o nosso Boletim Prisma Planck E, completo com as mais recentes soluções geniais. Clique aqui para o formulário.
Incentivamos você a enviar sua solução genial, artigo, comunicado à imprensa ou ideia técnica "fora do mainstream" para publicação no Prisma Planck E. Envie-nos um e-mail para prisma@planck-e.com e pergunte como.
Para saber mais sobre engenharia holÃstica, soluções inspiradas na natureza, monetização de deseconomias, petróleo e gás, treinamentos ou incorporação do Being Data ao seu dia-a-dia, siga-nos nas redes sociais.