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O Sistema Aberto Vida

“Você só vive uma vez, mas se viver direitinho, uma vez é suficiente.”

Mae West

 

Em química, um sistema aberto é aquele que troca matéria e energia com o meio.  Um sistema semiaberto só troca energia e, em um sistema isolado, não há trocas.

Ou seja, organismos são sistemas abertos e a beleza disso, é que a vida não ocorre, isolada.  Mas, o que separa vida de não-vida?  Sim.  não-vida, pois a morte não é seu oposto, apenas o final do ciclo.  Assim, por conta da polaridade da água, quando os primeiros lipídios se unem naquela sopa primordial, criando a primeira vesícula, surge a vida.  Ainda que haja troca entre este vesícula e seu meio e ainda que sua constituição primeva seja exatamente aquela do sopão, agora existe um contexto, onde alguma forma de energia entra, é processada e seus dejetos expelidos.

Naquela vesícula primordial começa a interrelação de padrões que vai culminar na Complexidade do ser humano –se formos totalmente autocentrados- ou na beleza sublime da vida na Terra, caso percebamos nosso lugarzinho nesta fantástica urdidura.

Fato é que a complexidade das interrelações redunda no aumento da entropia ou agentes de cambiamento que quebram constantemente o equilíbrio, levando a novas interrelações e mantendo o sistema todo em uma perene metaestabilidade.

E se o enriquecimento do oxigênio em nossa atmosfera foi um processo gradual e totalmente devido à vegetação, um asteroide enlouquecido pode causar um dano enorme, como aquele que destruiu os dinossauros e acabou com 75% das espécies vegetais, há 65 milhões de anos.

Para finalizar, são as propriedades que emergem das consequências da ação dos agentes de cambiamento que guiam a auto-organização e alteram –a partir do nível quântico- as interrelações de padrões.

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