Artigo Prisma Planck E

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O que Aconteceu com a Mecânica Quântica?

“O presente é a única coisa que não tem fim.”

Erwin Schrödinger

 

Hoje, a mecânica quântica não é mais do que uma ferramenta extremamente eficaz, que nos permite construir lasers, transístores, equipamentos médicos de altíssima performance, computadores.  Permite-nos, até mesmo, construir computadores quânticos.

Pausa para as considerações que não estão sendo feitas.

A sabedoria que o I Ching encerra, nos demonstra claramente que a vida ocorre em ciclos.  Momentos de brilhantismo alternam-se àqueles de obscurantismo.

A fase que abarca o finalzinho do século XIX e início do XX, em termos de Física, foi não apenas mesmerizante: foi uma singularidade, onde gênios do calibre de de Planck, Heisenberg, Marie e Pierre Curie, de Broglie, Feynman, Schrödinger, Oppenheimer; só para citar alguns, colocavam todo seu intelecto a serviço da ciência.  O que –por incrível que pareça- é extremamente raro:  os egos de gênios precisam de constante massagem.

Em seu livro Physics & Beyond, Heisenberg nos presenteia com uma mistura de ciência e crise existencial, que assombrava/assolava estes enfant-gatés da física: os mecânicos quânticos.

Até os anos 1960, havia uma preocupação até maior do que a utilidade da mecânica quântica, com seus aspectos filosóficos.

Hoje, não podemos encontrar melhor exemplo do que o bóson de Higgs, para explicar a mediocridade que sufoca esta Física tão inusitada, misteriosa e encantadora.

Mas, sendo o Livro de Mutações o mais antigo já escrito, com seus mais de 3 mil anos de existência, esta fase passará e a mecânica quântica será redescoberta, em toda sua gloriosa inadequação ao Consensus.

Com ela, voltaremos a brilhar.

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