“Del senno di poi son piene le fosse.”
Alessandro Manzoni
Algumas vezes somos surpreendidos por constatarmos que algo tido como absolutamente claro é, na verdade, o oposto do que pensávamos.
Um excelente exemplo é a relação entre células de hidrogênio e aquecimento global antrópico.
Cerca de 68% do aquecimento global antrópico é causado pela queima de combustíveis em veículos automotores. Em um primeiro momento, parece bastante óbvio que a substituição dos insumos fósseis e mesmo dos alternativos como metanol, etanol e biodiesel, na frota automotiva mundial por células de hidrogênio seriam uma excelente alternativa que –definitivamente- contribuiria para o arrefecimento global. Será?
Quando utilizamos gasolina, diesel, álcool ou biodiesel em nosso veículo, a queima do combustível produz CO2, cujo GWP (Potencial de Aquecimento Global) é igual a um.
Com as células de hidrogênio, só o que temos como gases de escape são o vapor d’água e íons de hidrogênio. Ocorre que, ao produzirmos íons de hidrogênio, estamos alterando o equilíbrio da atmosfera, uma vez que a presença deste, no ar seco natural, é de 0,5 parte por milhão. Estes íons, vão em busca de estabilidade e, seus parceiros mais afins são o oxigênio (H2O) e o carbono (CH4).
Ao unir-se ao carbono, os íons de hidrogênio formarão metano cujo GWP é –atualmente-28. Ou seja, o metano contribui 28 vezes mais do que o dióxido de carbono com o aquecimento global!
É evidente que há de se ter muito cuidado, ao avaliar situações relacionadas à Deseconomia. Entretanto, as possibilidades que se encerram em um novo arcabouço, uma nova perspectiva que diz respeito não apenas ao aproveitamento de nosso passivo ambiental, a partir da monetização das deseconomias, como também restabelecem a saúde da Terra são absolutamente entusiasmantes.
O ser humano é o único habitante do planeta a produzir lixo. Na Natureza, tudo o que é dejeto para um organismo é alimento, para outro. Assim, a Deseconomia permite ao ser humano a completude de seu papel na Natureza, através da neutralização de seus ciclos produtivos.
Nossa noção de trabalho não muda há 700 anos. Nossa lógica, vem sendo a mesma desde Aristóteles. Com os créditos ecológicos –que tiveram início naqueles de NOx e SOx, em 1983, um fato absolutamente fascinante aconteceu: ao invés de nossa tradicional concepção de trabalho, onde agregamos algo, para recebermos remuneração, seríamos pagos para remover, para retirar algo que não víamos. E isso, é apenas o começo.
Nada que se relacione à economia verde está escrito em pedra. Temos todo um novo paradigma a explorar. No entanto, essa promissora condição que emerge exige que mudemos; exige que evolvamos. Com ética, com conhecimento, com a seriedade que permite ao ser humano evoluir.
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