“Simplicidade não precede a complexidade, mas a segue.” Alan Perlis
A foto que ilustra este artigo é uma Opabinia; criatura marítima do período pré-Cambriano, que tinha cinco olhos.
Da mesma forma que observamos -e não entendemos- a Explosão Cambriana ou as cinco extinções que ocorreram no Planeta, batendo palmas para os lindinhos tardígrados, acho que cabe bem aprofundarmo-nos no questionamento deste momento, que talvez, separe finalidade e complexidade, há 500 milhões de anos.
Até ali, temos organismos que não tem absolutamente nada a ver com os de hoje. As Opabinia tinham cinco olhos e a Wiwaxia era uma lesma que não tem rigorosamente nada da lesma atual. A quantidade de espécies, do momento em que surge a vida na Terra, até o Cambriano, era infinitamente menor do que se observa a partir de 540 milhões de anos. Não há uma única e nem ao menos uma explicação definitiva, para a Explosão Cambriana, mas é fato que flora e fauna como entendemos hoje, surgem ali
O Cambriano define o momento em que a finalidade (existência da vida) foi substituída pela complexidade (essência da vida) que, por sua vez, define a teia, a urdidura, a trama do Consensus.
Entre fins dos anos 1600 e início dos 1700, Newton unificou o céu e a Terra; no século XIX, Maxwell demonstrou que eletricidade e magnetismo são dois aspectos de um mesmo fenômeno e no princípio do século passado, Einstein fez o mesmo, com tempo e espaço.
Adotando sempre o caminho dos mecânicos quânticos, ultrapassemos a dicotomia finalidade x complexidade, para abarcar a harmonia do universo, a despeito da ausência de finalidade do ser.
Para Max Planck, o homo é a partir da consciência. É a expansão desta que permite o avanço na compreensão da complexidade.
O ser humano definitivamente não é a finalidade do Universo e a vida certamente não encontra no homo o ápice da complexidade.
A senciência da vida. A consciência do homo. A epiciência do Universo.
A Terra? Gaia...
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