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Ética na Ciência

"Relatividade aplica-se à Física, não à Ética."

Albert Einstein

 

Para quem dela não faz parte, a Academia parece ser um reduto de sábios, de pessoas inteligentíssimas totalmente dedicadas á busca de conhecimento.

Infelizmente, o ser humano é um projeto belíssimo, mas que não deu certo.  E os cientistas, são humanos.  Muitas vezes, um deles dedica anos e mais anos de sua vida a uma tese que, no fim, demonstra-se falsa.  O que ele faz, então?

Se a ética lhe é íntima, como na frase de Einstein que abre este artigo, ele revela isso ao mundo.  Assume o erro e, vida que segue.  Isso, raramente acontece.  Como poucas pessoas compreendem profundamente proposituras científicas, há -quase sempre- certa margem para polêmica, para debates e com isso, ainda que sabedor da falha intrínseca de sua teoria, segue impávido (ou impávida), defendendo o indefensável.

Ainda que possa parecer extremamente ingênua, eu acredito firmemente que o cientista não deve jamais abraçar um caminho de pesquisas que o leve a dilemas morais.  A ética deve ser constantemente avaliada, quando encontramos um desafio científico ou temos uma ideia genial.

Mas, quais seriam os critérios que nos permitiriam tomar uma decisão?

Em tempos de grandes avanços na Inteligência Artificial, tomo emprestadas e adapto, as três leis da robótica, de Isaac Asimov:

1 – Um humano, não pode ser usado;

2 – Um humano não pode causar mal a outro humano e

3 – Um humano deve proteger sua existência, desde que não ameace a de outrem.

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