Artigo Prisma Planck E


E Se Pudéssemos Fazer a Diferença?


Local: São Paulo, Brasil
Data publicação: 2022-11-09
Date modificação: 2022-11-09
Tempo de leitura: 00:02:13
E Se Pudéssemos Fazer a Diferença?

“Via de regra, a ignorância gera mais confiança do que o faz o conhecimento.”

Charles Darwin

As primeiras referências à esfericidade da Terra remontam ao século VI a.C. Os gregos observaram que, perpendicularmente a 10 km da costa, um navio que se afasta mostra apenas parte de seu casco e, a 20km, só se vê os mastros.

Por questões políticas, muitos cientistas foram ridicularizados, punidos ou mortos por defenderem uma possibilidade até que, em 1522 Fernão de Magalhães circunavegou o planeta.

Para a maioria de nós, a polêmica entre evolucionismo e creacionismo é motivo de perplexidade que nos remete ao brilhantismo de Evelyn Beatrice Hall, ao afirmar que não concordo com uma palavra do que você diz, mas defendo –até a morte- teu direito de dizê-la.

Seria prudente utilizarmo-nos sempre de uma combinação de bom-senso e flexibilidade com relação a:

  • Ideias;
  • Teorias;
  • Ciência e
  • Opiniões.

Via de regra, ideias geram teorias, que geram opiniões que não necessariamente produzem ciência.

Nosso confortável pensamento aristotélico convenciona que ciência é tudo aquilo que podemos provar além de qualquer dúvida.

Por sua vez, a ciência pura anseia por trabalhar com o maior número possível de idéias e teorias, onde os envolvidos não buscam qualquer tipo de satisfação pessoal, tendo no esclarecimento advindo do debate seu objetivo maior. Um dos mais mais altos pontos de evolução da ciência pode ser fisicamente observado na foto que ilustra a Conferência da Solvay, em 1929. Dos 29 participantes, 17 foram agraciados com o prêmio Nobel.

À época, os primeiros contatos com a mecânica quântica, brilhantemente relatados por Werner Heisenberg em seus livros, “tirava o chão de sob seus pés”. E não era qualquer um que ficava sem chão: o próprio Heisenberg, Planck, Bohr, Curie, Schrödinger, Rubens, Kurlbaum...

Estes gênios não tinham pudor em demonstrarem-se pasmos diante de uma física que não conseguiam compreender. Impressionante como as questões comezinhas, os egos, as politicagens não tinham vez. Foi a inteligência superior destes homens e mulheres que lhes permitiu o debate de ideias, que levou a teorias que –a despeito de opiniões- criou ciência.

Quando ouvimos que 195 países assinaram um acordo (em Paris) celebrado para limitar o aquecimento global a 1,50C, implementando um fundo global de US$100 bilhões, somos forçados a dar uma chance ao criacionismo pois, perante aqueles gênios de 120 anos atrás, estamos certamente involuindo!

  • O acordo não prevê datas, estratégias, ciência ou modo de se chegar a este alvo;
  • Também não diz por que 1,50C e não 0,50C ou 6,50C;
  • O fundo de adaptação de US$100 bilhões já havia sido estabelecido na COP-13, ocorrida em Bali, em 2007, juntamente com o Roadmap que deveria levar a um acordo sobre as metas pós primeiro período de Kyoto, que terminou no dia 31/12/2012.

Não é possível provar que o aquecimento global é antrópico. Não é possível provar que não é. No entanto, ao invés de chamarmos à discussão cientistas com ideias diversas, o que poderia levar a teorias e –eventualmente- à ciência, atemo-nos às opiniões, às questões comezinhas, aos egos e politicagens.

O Tratado de Kyoto é uma das mais belas articulações do ser humano que esvaziou-se de sentido graças aos interesses de um pequeno grupo deslumbrado com o exercício do poder, ainda que agora já esteja claro, para uma grande número de pessoas, que o rei está nu.

Vale resgatar as premissas de Kyoto, vale investir em um impacto menor do ser humano no planeta, vale contribuir com ideias e teorias. Do contrário, em pouco tempo estaremos ensinando nossos filhos que Adão e Eva eram seus avós.


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Palavras Chave

  • ciencia e criacionismo
  • COP27 o que esperar?
  • precisamos de novas ideias para combater as mudanças climáticas?
  • onde encontramos pessoas inteligentes hoje?
  • por que as pessoas com visão de futuro são ridicularizadas?

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