Artigo Prisma Planck E

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Detectando Consciência

“A chave para o crescimento é a introdução de dimensões

superiores de consciência à nossa sensibilidade.”

Lao Tzu

 

Um barco à deriva não executa mais do que um movimento vertical, quando uma onda do mar por ele passa.  Existe a propagação da onda, ela perpassa o barco e no entanto, nenhuma matéria é transportada.

Da mesma forma, aquilo que percebemos como a Flecha do Tempo não é senão uma sucessão de estados conscientes que entendemos por nossas vidas.  E quanto mais destes estados vivermos, mais os classificaremos como experiência.

Como a onda do mar, poderíamos afirmar que a apreensão do externo por nossos sentidos propaga-se.  É como se fôssemos processadores, utilizando a função de informação sem que, no entanto, houvesse transporte de qualquer tipo de concretude.

Nossa existência é definida por dois fatores primordiais:  o Consensus e nossa relação com o Consensus.  A forma como lidamos com aquilo que nos acontece é o que define quem somos.  Algo bem no estilo “se a vida te der um limão, faça uma caipirinha.”

A amplitude das ondas ou nosso agir e pensar, são o que imprimem –no outro- a resposta, criando os estados de ser, os estados sucessivos armazenados pela consciência como experiência.

Da mesma forma que as ondas emanentes de um grão de urânio podemo nos matar, aquelas do sol podem nos causar um intenso prazer.

É na modificação, no adestramento, pacificação e monitoramento contínuo de nossas consciências que encontramos a felicidade.

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