“A dificuldade não reside tanto em criar novas ideias, mas em livrarmo-nos das antigas.”
John Maynard Keynes
Max Planck era extremamente conservador. Tanto, que mesmo certo de que tinha encontrado algo na física comparável ao que Isaac Newton fez, tentou -durante dois anos- provar sua ideia errada.
Se a energia radiante só pode ser absorvida e emitida em quantidades mínimas, não há linguagem na física clássica, para defini-la.
É quando Planck olha para o céu.
Talvez nossa pequenez frente o Universo tenha lhe dado a coragem necessária para assumir que a luz não é um fluxo contínuo de energia, mas pequenas totalidades, pacotinhos de energia.
A mecânica quântica começa nesses pacotinhos: os quanta.
A primeira conclusão? A energia de um quantum de luz deve ser igual ao produto da frequência da luz pela constante de Planck.
O outro problema, é a catástrofe ultravioleta, onde o calor específico dos corpos sólidos–conduzia a valores compatíveis com a física Newtoniana a altas temperaturas e era frontalmente contra, a baixas temperaturas.
A mecânica quântica responde brilhantemente. A luz é composta de ondas eletromagnéticas e/ou quanta de luz. O fenômeno quântico explica as vibrações elásticas dos átomos em corpos sólidos e resolve a catástrofe ultravioleta.
O próximo grande passo, a explicação do modelo atômico, será dada por Bohr, em 1913.
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