Artigo Prisma Planck E
Consciência e a Realidade
Data publicação: 2023-05-31
Date modificação: 2023-05-31
Tempo de leitura: 00:01:03
Autor(a): Patrizia Tomasi-Bensik
“A maior aventura humana é o desenvolvimento da consciência.”
Tom Robbins
A mecânica quântica é desconfortável.
É difícil, surpreendente, plena de paradoxos. E no entanto, funciona. Mas, como seres humanos, estamos constantemente sendo chamados à estase, ou um gigantesco deixa como está, para ver como é que fica.
Se -por uma conjunção astral perfeita, imersa no hexagrama 24 do I Ching , embrulhada para presente pela mestra mor do Furoshiki- os físicos geniais do início do século XX dispuseram-se à tabula rasa, no mergulho profundo e assustador na filosofia que permite a mecânica quântica, seus sucessores fizeram exatamente o contrário e, quanto mais o tempo passou, mais alto falou a estase.
Firmemente compromissados com a condição de sei que nada sei, aqueles primeiros exploradores da mecânica quântica viram-se obrigados à compreensão daquilo que o Consensus define como consciência.
Logicamente, chegaram a três níveis: a consciência grosseira, sutil e extremamente sutil; significativamente aprimorada por Paul MacLean, em sua teoria do cérebro triuno.
Entretanto, aqueles gênios não ficariam presos ao conforto da lógica aristotélica e trocando perspectivas, chegaram às definições de uma irrealidade consistente, onde a Flecha do Tempo é o repositório –em fluxo- de instantes de consciência; e de uma irrealidade inconsciente ou a apreensão metabólica do Consensus.
Para os materialistas, o ser humano não é mais do que um pacote de neurônios e a consciência, a propriedade que emerge da circulação dos sinais elétricos emitidos pelo pacote.
Para uma corrente específica de neurobiologistas, a interpretação da realidade (que sempre trato como Consensus) não é senão um reflexo das interações metabólicas do homo com seu ambiente e este reflexo, seria a consciência.
Para mim, a consciência é uma rede ultracomplexa, formada por padrões estáveis.
E para você?
Livros Planck E
Palavras Chave
- mecânica quântica
- I-Ching
- Furoshiki
- Paul Maclean
- teoria do cérebro triuno
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