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Como Tornar-se ZerO2Nature?

“Um pessimista jamais descobriu os segredos das estrelas

ou navegou para uma terra desconhecida

ou abriu um novo céu no horizonte do espírito.”

Helen Keller

Para responder a esta pergunta teremos que desafiar alguns paradigmas, começando pela própria engenharia. A engenharia clássica é linear, lógica aristotélica, dividindo o todo em partes e analisando cada uma delas de forma minuciosa.

Stephen Hawking dizia que todas as teorias são boas até que apareça uma melhor; ampliando continuamente as possibilidades de compreensão da física. Então, vamos admitir que todos os tipos de engenharia são bons, até que apareça um melhor.

Mencionar Stephen Hawking não é uma tentativa de aparecer, como não o é o fato de nomearmos nossa empresa como Planck-E.

Ao nos dar o conceito de mecânica quântica, Max Planck iniciou uma revolução na física. Portanto, se a física newtoniana é a mãe da engenharia clássica, a engenharia holística é filha da mecânica quântica.

A engenharia holística é, em essência, a contextualização das interrelações entre os padrões. Muito complicado? Na verdade, não.

Tomemos a Natureza como exemplo. Apesar de englobar inúmeros e intensos ciclos produtivos, a Natureza não produz resíduos. O dejeto de um organismo é alimento para outro. No entanto, não se engane, os processos produtivos da Natureza também têm emissões negativas muito altas relacionadas a eles! A concentração de carbono do oceano é algo como 1 exa-ton (um seguido por dezoito zeros). As emissões de elementos radioativos na natureza são comuns, assim como a produção dos venenos mais poderosos. Mas tudo está inserido em ciclos equilibrados.

Por exemplo, as víboras produzem um veneno mortal. No entanto, elas são alimento para os mangustos que possuem uma imunidade natural a este veneno. A vida na Terra é sobre um número infinito de ciclos produtivos com emissões negativas muito altas que são efetivamente neutralizadas em quase todas as ocasiões. Quase, porque quando os seres humanos estão no comando da operação, o resultado é consistentemente diferente.

Ainda assim, temos feito progressos consideráveis, ao longo dos anos. Agora temos cordas de violino feitos de seda de aranha; podemos construir edifícios mais resistentes e bonitos com muito menos material, com base na distribuição de peso das pernas do cavalo; estudamos a deposição de sílica de algas para aplicar o princípio à nanotecnologia. Seja como for, todos os exemplos anteriores estão relacionados à Biomimética, que é a busca de soluções pela emulação de processos da Natureza. Mas afinal, o que a Engenharia Holística oferece além da Biomimética?

A Engenharia Holística encontra inspiração na Natureza, observando os seus processos e procurando adequá-los aos nossos ciclos produtivos. No entanto, o foco da Engenharia Holística não recai na linearidade dos ciclos produtivos, mas nas interrelações entre as fases de cada processo, contextualizando-as de forma contínua e instantânea.

Para lidar com informações a partir de uma perspectiva tridimensional, tivemos que ir além das ferramentas organizacionais usuais disponíveis, como Pareto, Fishbone, Perth, diagramas de blocos e assim por diante. A Planck E desenvolveu o software CONTEXT-3D™, que permite uma visão tridimensional e instantânea de qualquer tipo de ciclo produtivo, a partir de qualquer perspectiva desejada. As interrelações entre as diferentes partes do todo podem ser organizadas de acordo com um escopo desejado.

Ok, mas e o ZERO2NATURE? Ao implementar um projeto ZERO2NATURE, eliminamos três tabus da Economia Verde cada vez mais em moda: Em primeiro lugar, para reduzir as emissões negativas temos que reduzir a produção. Em segundo lugar, que os produtos verdes são necessariamente pouco sofisticados (baratos ou feios) e, finalmente, que para reduzir as emissões negativas temos que sacrificar os lucros. Aqui, tomemos como exemplo a General Electric, com sua divisão Ecomagination, que está ganhando mais dinheiro hoje, com seus produtos verdes, do que antes da adoção desse novo paradigma.

A teoria por trás do ZERO2NATURE é que quando um ciclo produtivo respeita o princípio de entrada-processo-saída sem causar poluição (considerando que poluição é tudo o que a natureza não pode absorver), um status “zero à natureza” foi alcançado. Portanto, em tal condição, um aumento na produção não causaria um impacto negativo ao meio ambiente.

Finalmente, voltando à nossa pergunta inicial, como chegamos a ZERO2NATURE? Por meio de pesquisas com universidades, agências internacionais de energia, IPCC e UNFCCC, a Planck E criou um banco de dados com todas as possíveis emissões de substâncias que podem ocorrer na água marinha, água potável, solo e ar. Com parâmetros adequados inseridos em nosso sistema de equações, com base na localização do ciclo produtivo, podemos obter índices de todas as emissões relacionadas ao referido ciclo e compará-los com o cenário base da indústria ou com a capacidade natural local de assimilação. Portanto, quanto mais próximo o impacto medido estiver da linha de base ou capacidade de assimilação, mais próximo será o impacto da emissão de ZERO2NATURE.

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