Artigo Prisma Planck E


Being Data: O Prazer da Descoberta


Local: São Paulo, Brasil
Data publicação: 2022-10-07
Date modificação: 2022-10-07
Tempo de leitura: 00:02:06
Being Data: O Prazer da Descoberta

“Muitas vezes, novos começos vêm disfarçados de dolorosos finais.”

Lao-Tzu

Nós ocidentais tivemos o nosso pensamento organizado por Aristóteles. Foi ele que, no século IV a.C. propôs uma ordem lógica de classificação do mundo, onde as conclusões dependem – linearmente- de certos princípios. O silogismo aristotélico que regulou o nosso pensamento até agora baseia-se na premissa maior mais premissa menor igual a conclusão.

Os orientais –literalmente por outro lado- pensam em totalidades dentro de totalidades. Ou seja, enquanto nós nos esforçamos para usar a bicicleta, o pessoal do lado de lá passeia de Ferrari.

A grande vantagem é que –linearmente- somos fantásticos e foi essa linearidade que nos permitiu abrir as portas do Big Data. O grande problema que agora se apresenta, é a nossa tradicional preguiça mental.

Segundo Richard Dawkins apresenta brilhantemente em seu livro O Gene Egoísta, temos uma preguiça atávica, primordial e, podendo continuar a lidar com a realidade dentro de nossa visão habitual, não mudamos. É uma alternativa. Podemos tratar o Big Data como um oceano de dados, totalmente adequado aos profissionais de TI, onde através de algoritmos prá lá de conhecidos conseguimos tirar o suco da laranja. O problema, é que com isso jogamos casca e bagaço fora, desperdiçando o óleo essencial e o ácido cítrico, que valem muito mais do que o suco! É chegada a hora de mudar a perspectiva.

Este é o momento de adequar nosso pensamento linear a contextos e, a partir daí, entender os incríveis desdobramentos que passam a fazer sentido completo, em totalidades, dentro de totalidades, ligadas a outras totalidades. É exatamente o mesmo processo que ocorre em química.

Os dados estão disponíveis neste oceano fantástico, buscando –com seus conectores- receptores que a eles se adéquem. Só para dar o melhor exemplo possível, tomemos a vida. Como começou a vida?

Imaginemos um mar ancestral, cheio de nutrientes nadando prá lá e prá cá, totalmente aptos à construção de algo, mas impossibilitados pela falta de propiciedade ambiental. E eis que por uma questão de conjunção entre a polaridade da água e lipídios primordiais, forma-se a primeira vesícula. Esta “bolsinha”, esta bolha primeva é o ambiente que faltava para a manifestação da vida. A partir daí o mar ancestral faz sentido, as vesículas começam a se formar, os organismos ficam mais e mais sofisticados, até que a vida explode em um gigantesco e abismante quebra-cabeças, onde cada peça está onde deveria e nós simplesmente sabemos que assim é!

Hoje temos este galáctico mar de dados; informações totalmente aptas à transformação em conhecimento. Se fizermos um esforço no sentido de compreendermos a dinâmica deste universo de dados, suas interações fortes e fracas, polaridades, ambientes adequados à contextualização, talvez nos aproximemos –surpresa das surpresas- à mecanicidade mais pura, quem sabe desvendando e indo além do Demônio de Laplace. A única certeza? Vale a pena tentar. No treinamento Being Data, vamos explorar estes contextos!


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Palavras Chave

  • Demônio de Laplace
  • Richard Dawkins Gene Egoísta
  • Aristóteles
  • Big Data
  • inteligência estratégica

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