“Dê-me seis horas para derrubar uma árvore.
Durante as primeiras quatro, vou amolar o machado.”
Abraham Lincoln
Na China, o quatro é o número da estabilidade. Para Pitágoras, era o número gerador dos deuses e dos homens.
Até onde progredimos teoricamente com a física, temos hoje quatro forças que regem tudo e Santo Graal de cientistas do calibre de Stephen Hawking, em sua busca pela unificação dessas quatro forças em uma única teoria.
Tudo bem, você está cansado de saber sobre isso. No entanto, da mesma forma que 3 economistas, entre os zilhões que citam A Riqueza das Nações, realmente leram o livro todo, há um desconhecimento acachapante no que diz respeito ao que vem depois da frase A interação fundamental é composta de quatro forças: o eletromagnetismo, a gravidade e as forças nucleares forte e fraca.
Para começar a entender este conceito, estamos falando da teoria que ora vige e não de uma verdade escrita com sangue. Em segundo lugar, essa teoria é válida dentro de determinados parâmetros que definem o que é hoje uma abordagem “realista”, onde trabalhamos com partículas distintas. Isso posto, vamos a elas.
A força nuclear forte é responsável pela coesão dos núcleos atômicos. É a cola que une os prótons e os neutrons que formam estes núcleos, além dos quarks que formam esates prótons e neutrons. Ainda que seja extremamente eficaz na manutenção estável da coesão dessas partes, o alcance da força nuclear forte é ínfimo: um milésimo de bilionésimo de centímetro.
A força nuclear fraca é responsável pela radioatividade ou a transmutação dos núcleos atômicos que perdem espontaneamente uma parte de suas massas e, no processo, emitem partículas ou radiação eletromagnética. Seu alcance equivale a um décimo daquele da força nuclear forte.
A força eletromagnética é o que mantém todos os átomos, inclusive aqueles que, agrupados em moléculas, formas as hélices duplas do DNA. É o eletromagnetismo que confere estabilidade aos padrões que resultam na solidez dos objetos. Ou seja, é a força que faz aquela topada na cama quase arrancar nosso dedinho.
A força da gravidade é o que não apenas nos impede de voar, como nos faz cair. Dentro de nosso conhecimento atual, é a força que desenha o Universo; que faz os planetas girarem em torno de seus sóis e liga todos estes entre si, formando galáxias.
A propósito, da mesma forma que A Ilha do Dia Anterior, de Umberto Eco, a primeira parte d’A Riqueza das Nações é extremamente chatinha. No entanto, o restante do livro é como uma recompensa: puro deleite com que nos premia Smith após a superação das dificuldades iniciais.
Per Aspera ad Astra.
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