Artigo Prisma Planck E

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Afinal, O que são Partículas Elementares?

"Um Sistema verdadeiramente estável espera o inesperado,

está preparado para a disrupção, espera pela transformação."

Tom Robbins

 

Todo mundo já ouviu falar em quarks, léptons, múons, neutrinos.  Bósons.  O de Higgs.  No entanto, há um universo que separa o Consensus da mecânica quântica e, consequentemente, das partículas.

Para começar, não há matéria, no nível quântico; mas singularidades, potencialidades, possibilidades e ocorrência.  Assim, uma partícula náo é um pedacinho ínfimo de algo, mas uma possibilidade.

Uma partícula pode manifestar-se no passado; enquanto duas, podem ocupar o mesmo lugar no espaço.

O que não temos (e nunca tivemos), é um arcabouço que nos permita a coexistência da apreensão aristoteticamente lógica ou mesmo orientalmente sincronística da realidade e do mundo quântico.

Um elétron é um lépton e um neutrino, também.  No entanto, nada poderia ser mais diferente do que a existência de cada um deles.

Os quarks, podem ser estranho ou charmosos; enquanto os neutrinos podem ser múons ou taus.

Um quark e um antiquark formam um méson que, por sua vez, é um hádron; que não é mais do que um estado de ligação dos quarks/anti.

Partículas menores podem decair em maiores e o píon é um méson (composto de um quark e um antiquark) leve e altamente instável, que decai após 26 nanossegundos de existência.  Se for carregado, originará um múon ou neutrino e se neutro, decai em raios gama.

O píon, é a cola-manifestação da força forte, que mantém prótons e nêutrons unidos, no núcleo atômico.

Quanto aos sabores, léptons e quarks vêm em seis.  E não, não se trata de gosto.  Sabor aqui, é a dinâmica simétrica de um sistema quântico.

Tinha razão Bohr.  Quem não fica estupefato diante da mecânica quântica, é porque não entendeu.

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