Artigo Prisma Planck E

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A Origem dos Elementos

“O Cosmos está dentro de nós.”

Carl Sagan

 

A reação mais importante que se dá na Terra, é a fusão.  O processo consiste na formação de um núcleo estável a partir de dois núcleos de baixo A.  Hã????  Baixo A?  Vamos lá:  os núcleos com valores A baixos são aqueles que possuem vasta superfície, quando relativas a seus volumes; o que lhes garante grande estabilidade.

Um excelente exemplo desta estabilidade é o sol, onde o movimento térmico advindo das fusões de núcleos de baixo A garante a produção de energia. 

Dentro da teoria mais aceita atualmente, este processo tem início em um período de compressão de nêutrons até um ponto de densidade extrema, onde acontece o Big Bang, que origina um universo eletricamente neutro.

Com o passar do tempo, o efeito Doppler e temperaturas muito altas abalam as estruturas fundamentais destes nêutrons, que transforma-se em prótons, elétrons, pósitrons, antineutrinos e radiação gama.

É na distribuição do equilíbrio a altíssimas temperaturas e por um breve intervalo de tempo, antes da expansão do Universo, que o hélio se forma; enquanto o hidrogênio origina-se no decaimento β dos nêutrons iniciais em prótons.

A partir da expansão, uma fusão térmica ultraeficiente, em um ambiente de densidade tão pequena quanto 1 átomo por cm³.  É neste ambiente que a combinação de hidrogênio (89%) e hélio (10%) origina elementos químicos.

As estrelas?  A flutuação na densidade do gás primordial, onde seu aumento promove a aglomeração, e a estabilidade decorre do aumento da massa aglomerada através da atração gravitacional, que promove o aumento da pressão e da temperatura que, ultrapassando os 10.000.000K (dez milhões de graus Kelvin) propicia a fusão dos prótons em um dêuteron.

Um dêuteron, é a garantia de que ali, nasce uma estrela.

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