“Memória é o tesouro e guardiã de todas as coisas.”
Marcus Tullius Cicero
Ainda que transitando por gelo muito fino, acho que podemos concordar que percebermos um objeto externo, no presente, não pode ser classificado simplesmente como uma criação nossa.
No entanto, o conjunto, a complexidade de nossa percepção do mundo é o resultado da acumulação atávica de padrões estáveis, desde tempos imemoriais. Foi vovô Pedrinho Neandertal que percebeu a dor causada pela topada naquela rocha primeva.
Coerentemente com o dilema da galinha e do ovo, a constante reiteração do padrão rocha-topada é o que lhe dá estabilidade. Principalmente, quando todos nós (ou quase, para não entrar nas extremidades burras) percebemos e reforçamos estas mesmas interrelações que, assim, ganham complexidade, estabilidade e materialidade.
Se a mecânica quântica nos garante que nada existe em si, nossos metabolismos hão de ser extremamente maleáveis, para conjuminar eventos disparatados sem excluí-los.
Acho interessantíssimo observar que diferentes espécies, com arranjos metabólicos totalmente diferentes, percebem. São diferentes irrealidades, para todas as demais espécies e somente para aquele determinado complexo metabólico, a percepção é real.
Olhe bem para a profundidade disso: a interpretação do que uma planta percebe é uma louca irrealidade para nós, ainda que estejamos falando de um mesmo raio de sol.
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