“Saber o que sabemos e distinguir do que não sabemos.
Aí reside o conhecimento.”
Confúcio
Que tipo de fenômeno natural terá ocorrido que permitiu a coexistência de Planck, Heisenberg, Marie e Pierre Curie, de Broglie, Feynman, Schrödinger, Oppenheimer, Bohr, Einstein, Rutherford, Dirac, Born, Jordan, Hahn? Todos geniais, todos absolutamente comprometidos com seus trabalhos, quase todos (exceção feita a Einstein com o seu célebre “O Velho não joga dados”) dispostos a abrir mão de seus conhecimentos e interpretações clássicos da física/química/matemática em prol da construção de um novo paradigma.
Se não podemos responder claramente à pergunta acima, podemos ao menos estabelecer características comuns. Eram todos modestos (exceto Einstein!!!), eram todos cultos. Aqueles que se dedicaram à mecânica quântica discutiam aspectos filosóficos das então recentes descobertas durante horas, sem que nenhum deles –em qualquer momento- impusesse sua opinião como “A” correta.
Ao considerarmos que àquela época vigia –ainda mais que hoje- a abordagem cartesiana da física como uma ciência exata, há que se reverenciar a simplicidade com que estes gênios assumiam, tanto a intuição quanto a visão espacial como os melhores instrumentos que dispunham para sustentação de suas discussões. E quão penosas eram tais discussões; uma tantalizante ânsia de compreender o sempre desconcertante comportamento do universo subatômico.
Cabe a Planck a quebra do primeiro paradigma. Mas, sem dúvida, foi Einstein quem dividiu as águas, tirando do tempo seu caráter inexorável e absoluto. Ao relativizar o tempo, Einstein permitiu que a suposição voltasse a fazer parte da física. As pessoas voltaram a pensar, a propor teorias, a filosofar; a rigidez da física newtoniana deu lugar à excitante expedição em busca de alternativas concepções de realidade.
Evidente que não podemos descontextualizar o surgimento da mecânica quântica de sua época. A Ia Guerra Mundial provocou profundas mudanças em nossa civilização. Até então, o planeta dividia-se em dois grandes impérios –França e Inglaterra- que dividiam a África, Ásia e Oceania. Existiam também três impérios já decadentes: o russo, o otomano e o austro-húngaro.
Ou seja, vivia-se em um gigante tabuleiro de War, com cada jogador lutando pela manutenção de seus territórios e conquista de outros. Neste cenário, Itália e Alemanha adequavam-se à condição de potências, com seus territórios recém-unificados (tanto um quanto outro país teve seus processos de unificação iniciados em meados do Século XIX e estabelecidos no final do mesmo século).
No entanto, é a consolidação da revolução industrial que dá ao homem sua nova dimensão. A educação e cultura tornam-se mais acessíveis, sobra -ainda que pouco- tempo e é exatamente na busca de um novo estalão que –acredito- grandes mentes germânicas encontraram um caminho de recuperação de seu orgulho pátrio. Em termos mais gerais, a então vigente noção de realidade nos oprimia, ansiávamos por mudanças que exigiram o desabrochar de imensos talentos.
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