Artigo Prisma Planck E


A Ignorância e a Permissão para Poluir


Local: São Paulo, Brasil
Data publicação: 2023-05-03
Date modificação: 2023-05-03
Tempo de leitura: 00:01:01
A Ignorância e a Permissão para Poluir

“O tempo inevitavelmente revelará desonestidade e mentiras.

A história não tem lugar para elas.”

Norodom Sihanouk

 

Há muito que pessoas ignorantes afirmam ser o crédito de carbono uma permissão para poluir.  E quando refiro-me a ignorância, não o faço com qualquer tipo de agressividade, mas uma simples constatação de fatos.  No entanto, não o faço sem crítica, pois falar sobre algo que ignoramos –dependendo de nosso papel na situação- pode ser extremamente danoso.

Em sua concepção, o crédito de carbono é baseado em dois requisitos:  remover um volume de gases de efeito estufa que não ocorreria sem a atividade de projeto proposta e que tal atividade seja adicional.

Foco na adicionalidade, que é exatamente o que determina a impossibilidade de classificação de um crédito de carbono como uma permissão para poluir.  Vejamos por quê.

Se há uma evolução em um ciclo produtivo –por exemplo, um avanço tecnológico- via de regra isso implica na redução de insumos energéticos e, consequentemente, em menor emissão de gases de efeito estufa.  Essa situação hipotética é o que conhecemos como negócio usual e, portanto, não gera créditos de carbono!

Faz todo sentido, não?  Se você faz algo que é de teu interesse, que vai economizar dinheiro para você, este será naturalmente o caminho que você tomará e, portanto, você não está fazendo nada em prol do meio ambiente.

No processo de obtenção de créditos de carbono, você tem que quebrar barreiras econômicas, tecnológicas ou sociais, sendo esta a ordem de dificuldade.  Digamos que você proponha uma atividade de projeto que seja –comprovada através de evidências objetivas- inviável economicamente e que passa a ser viável com os créditos de carbono gerados na atividade de projeto proposta.  Esta atividade quebra barreiras econômicas e, portanto, gera créditos de carbono.  O raciocínio é o mesmo, para as demais circunstâncias.

Acho que esta colocação deixa bem clara a imoralidade que é o programa brasileiro Renovabio, que gera falsos créditos de carbono, os cbio.

O Renovabio não é apenas imoral.  É crime de reserva de mercado, falsidade ideológica e estelionato.

E estamos cada vez mais perto do momento em que provamos isso.


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Palavras Chave

  • créditos de carbono
  • adicionalidade
  • permissão para poluir
  • licença para poluir
  • evolução do ciclo produtivo

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