Artigo Prisma Planck E

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A Estabilidade da Matéria

“A verdadeira estabilidade ocorre quando a ordem

presumida e a desordem presumida são equilibradas.”

Tom Robbins

 

Na mecânica quântica, a matéria é uma potencialidade.  O que existe são interrelações de padrões mais ou menos estáveis.  Evidentemente, é uma maior estabilidade do padrão que dá “consistência” à matéria.

Entretanto, a realidade encerra uma física que –guardadas as devidas diferenças entre mapa e território- explica a estabilidade da matéria.

Em 1910, o físico inglês Ernest Rutherford realizou uma experiência com folhas de ouro sendo bombardeadas com partículas de alta energia.  99,9% das partículas atravessaram a folha de ouro como se lá ela não estivesse.  No entanto, 0,01% ricocheteou.  O paralelo que podemos fazer, seria uma bala disparada de um canhão sendo “devolvida” por uma folha de papel.

Atônitos, os cientistas envolvidos na experiência deduzem que haveria de existir algo “duro” no interior do átomo.  Mais:  este núcleo deveria ser ínfimo, pois a maior parte das partículas bombardeadas simplesmente atravessaram a folha de ouro.

Sim.  O núcleo de um átomo é formado por prótons e nêutrons que assemelham-se totalmente, a não ser pela carga positiva do próton e neutra, do nêutron.  E a relação entre este núcleo e os elétrons que o orbitam, formando o átomo, é proporcional a um grão de areia no Maracanã.

Sim.  É isso mesmo.  A matéria é –por muito pouco- mais do que vazio.

Porque, então, não conseguimos atravessar uma parede?

Por causa da força eletromagnética forte, que interliga os átomos.

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