Artigo Prisma Planck E


A Enron Brasileira


Local: São Paulo, Brasil
Data publicação: 2022-11-21
Date modificação: 2022-11-21
Tempo de leitura: 00:02:03
A Enron Brasileira

“Se são grandes demais para falir, faça-as menor."

George  P. Shultz

 

Kenneth Lay era um menino pobre em franzino nascido em Tyrone, interior do Missouri.  Desde muito cedo, Lay fantasiava ser rico e poderoso.

Em 1986, fundou a Enron, uma empresa cujo slogan era Ask Why ou Pergunte Por quê.  No final do milênio, a Enron empregava 21 mil pessoas e , em 2000, faturou mais de US$100 bilhões.

Uma das maiores empresas de distribuição de energia elétrica, gás natural e comunicações do mundo, o era graças a dois fatores:  a contabilidade criativa e as amizades de Lay com a família Bush, com Gerald Ford, Dick Cheney, James Baker III, Bill Clinton; amizades estas, que tinham a lealdade e compromisso baseadas nas vultosas contribuições de Lay às campanhas eleitorais.  Perceba a semelhança com os Eikes Batistas do Brasil.

Em 2001, a contabilidade criativa cobrou seu preço.  Afinal, o grande problema dos relativamente inteligentes é achar todo mundo burro.

Entre o momento em que o escândalo veio a público e a falência da Enron, passaram-se exatamente 24 dias.  No dia 2 de dezembro de 2001, foi decretada a falência da Enron.  Meu presente de aniversário, já que, à época, a Enron vinha agindo desonestamente no mercado brasileiro de gás natural, causando os danos que um monopólio privado causa.  Por sinal, uma nova etapa desta história está começando, neste sofrido Brasil.

Com a falência, vinte mil empregados perderam seus empregos e as economias de suas vidas, já que eram encorajados e investiam tudo em ações da companhia.  Kenneth Lay e Jeffrey Skilling foram presos.  Cliff Baxter suicidou-se.  Os bancos Merrill Lynch, Deutsche Bank, JP Morgan Chase, Credit Suisse, First Boston, Citigroup, Barclays Bank, a Arthur Andersen e os advogados da Enron responderam criminalmente, enquanto o mercado financeiro estadunidense sofreu um fortíssimo abalo, a maior economia do mundo –diferentemente do que ocorre no Brasil- tomou uma série de medidas legais para coibir as ações dos Kenneths Lays da vida.  O principal deles, é o Sarbanes-Oxley Act, de 2002.

Neste momento, o Brasil tem um programa de governo que é falsidade ideológica, estelionato e reserva de mercado, além de criar falsos créditos de carbono.  Da mesma forma que a Enron envolveu bancos de primeira linha e comprou políticos até ter sua própria bancada, o RENOVABIO tem seus falsos créditos de carbono, os CBIO, escriturados por Bradesco e Santander e comercializados na B3.  Até 2032, o setor sucroalcooleiro brasileiro projeta ganhos com a venda dos falsos créditos de descarbonização CBIO, gerados a partir de nada, da ordem de R$1,2 TRILHÃO.

A bancada política?  Também tem.  Igualzinho à Enron.

Se você quer saber quem são os políticos que afiançam a Enron brasileira, que além do RENOVABIO tem o monopólio da distribuição do gás natural no Brasil e uma suculenta fatia da Vale, leia meu livro Gerenciamento de Risco no Mercado Verde.  A Enron brasileira existe e está à beira do escândalo.


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Palavras Chave

  • Renovabio é crime
  • Enron Brasileira
  • gerenciamento de riscos mercado verde
  • monopólio privado energia
  • Renovabio e CBIO
  • crédito de carbono falso
  • CBIO é falso

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