“Números perfeitos, como homens perfeitos, são extremamente raros.” René Descartes
No meio do caminho entre o ego e o princípio cósmico, temos o Zeitgeist, uma palavra alemã cuja tradução literal é “espírito da época” e se refere ao Inconsciente Coletivo de Jung, a maneira como coletivamente refletimos o conjunto do que momentaneamente experimentamos como realidade.
Nas sociedades primitivas conta-se até dois ou três, no máximo quatro. A partir daí, tudo é muito e muito é Deus.
Assim, quando o homem começa a contar, ele rouba um pedacinho do território do Deus. Quando chega ao quatro ou cinco ou googol, ele certamente está avançando no terreno do divino, mas chega sempre o momento do muito.
A matemática é tão profundamente complexa que serve tanto para contar os carneiros do rebanho como para criar um caminho inteligível até o princípio cósmico, do primeiro parágrafo. Tão hermética que não sabemos –até hoje- se a descobrimos ou inventamos.
O que sabemos é que nossa relação com a matemática só fez evoluir, a partir daquele osso de macaco, encontrado nos Montes Lebombo.
E quanto mais complexos nos tornamos, mais necessitamos da sofisticação dos números, que hoje chegam a googolplex.
O maior número de todos os tempos é aquele de Graham, o matemático que o concebeu como o limite superior para uma possível solução de problema. Para dar uma ideia de seu tamanho, conta a lenda que se tudo o que existe no universo fosse transformado em tinta, ela não seria suficiente para escrevê-lo completamente.
Nossa comunidade numérica começa nos naturais, que atraem os negativos e formam uma pequena família dos inteiros. Testando limites, estendem-se às frações entre dois números inteiros; seguem. Chegam às frações irracionais. E eis que faz-se necessária a expressão da ausência. Mítico, místico, o zero é secreto.
Temos o π, o e, o i. Temos os números primos, os primos gêmeos, os números perfeitos e aqueles amigáveis. Temos os números poligonais, triangulares, quadrados. Temos até os triangulares quadrados e os quadrados mágicos, que nos levam ao número da besta.
Temos os números impronunciáveis e os dígitos perigosos.
Se estiver na China, não passe nem perto do 8964.
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