“Muitas vezes nós desfrutamos do conforto de
opinião sem o desconforto do pensamento.”
John F. Kennedy
Alan Turing acreditava que, por volta do ano 2000, computadores e homo estariam trocando ideias como se não houvesse amanhã. Ao menos, durante cinco minutos, até que homo percebesse estar diante de inteligência artificial.
“No tempo dos césares, a pedofilia estava totalmente integrada aos costumes. Será que voltaremos a viver tempos como estes?”
Se fizermos esta pergunta para um homo normal, antes de nos responder, haveria uma possibilidade muito grande de acertar um soco em nossos narizes.
Isso, porque um ser humano normal não consegue lidar com a pergunta sem emoção. Ele vai trazer toda a carga de sua ética, educação e Consensus; de modo que sua resposta deixe o interlocutor em uma posição impossível; onde este seja expulso da sociedade, por fazer perguntas que vão muito além do cretinismo.
Por outro lado, qual seria a resposta de uma máquina, por mais sofisticada que fosse?
Haveria uma procura estéril por algo que simplesmente não consta de sua programação, até que uma resposta absurda e totalmente fora de contexto fosse dada.
Diante de um dos maiores tabus da humanidade, um homo refletiria profundamente sobre o que leva alguém à pedofilia, uma vez que –biologicamente- um adulto é programado para total assexualidade no que tange a crianças.
Um ser consciente, tem –antes de qualquer coisa- consciência da existência, enquanto para um computador, existência é definida pelo dicionário que integra seu algoritmo.
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